Volta da Pampulha 2011

Voltei a BH, nos dias 3 e 4 de dezembro últimos, na companhia da esposa, para participar da XII Volta da Pampulha. O fim de semana ajudou com uma temperatura apena (19 a 25°C), de um tempo nublado. Parecia que ía chover mas durante a prova o clima foi agradável, permitindo uma melhora significativa do meu tempo. Ano passado fiz em 1:34:20, enquanto este ano fiz em 1:29:52.
No dia anterior, pegamos o kit numa grande rede de supermercado e, apesar da boa organização e da rapidez de atendiemento, perdemos muito tempo no estacionamento do mercado, devido ao grande movimento de veículos e à dificuldade de sair do estacionamento. Ano que vem a Organização deveria repensar o local de entrega do kit.

Eu e Inez tirando uma onda com o troféu da prova.

Estádio da Pampulha em reforma.

Almoço no dia anterior à prova no Juscelino Deck Beer.

Movimento minutos antes da prova (Largada às 8:00)

Para os descrentes. Frio em pleno dezembro em BH, minutos antes da largada.

Após a prova, medalha no peito, pronto para outra.

Linguiça na chapa no Restaurante Xapuri após a prova (imperdível).

Picanha com Tutu e Banana Frira (Show).

E o arremate final: uma dose da cachaça Áurea Custódio.

Em 2012, estou pensando na Meia de Floripa ou de Foz do Iguaçu, só para variar.

Correndo em Londres

Estive em Londres no período de 6 a 8 de junho últimos. Evidente que não ía perder a oportunidade de correr. A corrida e andar de biciletas são manias entre os ingleses. De manhã cedo as pessoas correm ou andam de bicicleta antes de ir para o trabalho. A velocidade é alta e não consegui acompanhar a maioria dos corredores (mesmo os mais velhos e as mulheres).
Corri no dia 7, começando às 6:53, temperatura abaixo dos 10°C, apesar do sol. No início da corrida havia um vento frio que incomodou bastante. A corrida foi de 20 km (1:51:45). Apesar do vento ter abalado um pouco meu ânimo, conclui com sucesso. Deu para tirar umas fotos ao longo do trajeto, cujos números correspondem aos do mapa acima.

1) Victoria Embankment

2) London Eye ou Millennium Wheel (Roda do Milênio). Inaugurada em 1999, para marcar a virada do milênio.

3) Big Ben

4) Tower Bridge

Maratona de Londres parece uma prova interessante.

Correndo na Lagoa Rodrigo de Freitas

Lagoa Rodrigo de Freitas e Pedra da Gávea ao fundo.
Aos sábados levo minha filha ao colégio e vou para o treino. Neste sábado, dia 21/05/2011, o treino foi na Lagoa Rodrigo de Freitas. Parte da ciclovia está em obras, mas não atrapalha muito. A volta da Lagoa tem cerca de 7,5 km e o visual é maravilhoso. Um pouco desse deslumbramento aparece nas fotos que se seguem.
Belo treino (FARTLEK 60') e belo início de dia. Após o treino, admirar a vista saboreando uma água de coco.



Resumo do Treino:

Correndo em Figueira

Figueira é distrito de Arraial do Cabo, região dos lagos. Fica na restinga entre o mar e a Lagoa de Araruama. Hoje pela manhã fiz um treininho de 10 km, o que não seria nada de especial não fosse o fato de na véspera ter ocorrido o ChurrascONF, ou seja, o churrasco na casa do ONF (Orlando Nascimento Felix), o mesmo que nos acompanhou na Corrida de Alcantara e que tem casa em Figueira. Regado a muito chopp, caipiroska, cachaça e vinho, o churrascONF foi um sucesso ao longo de todo o sábado terminando no final da noite.

Acordei bem disposto (6:30) e não tive dúvida em pegar o tenis e meter o pé na estrada (literalmente) para conhecer novas paisagens. Além de recuperar da ressaca o tempo foi tão bom quanto o da Corrida de São Sebastião do ano passado: 54:47 em Figueira, contra 54:43 na Corrida de São Sebastião 2010. Valeu!

Corrida da Ponte

No último domingo voltei no tempo. Me senti como o jovem de 18 anos que atravessou correndo a ponte Rio-Niterói pela primeira vez em 1981. Repeti o feito nas edições de 1982 e 1986. Não me lembro de ter tido tanta dificuldade naquela época. A idade certamente fez diferença. Mas estava muito bem treinado e concentrado. O início foi de muito entusiasmo, me senti muito bem até os 16 km, desenvolvendo um bom ritmo. O final, porém, foi sofrido, em especial os últimos dois quilometros. Foi uma sensação estranha, as pernas não respondiam.
Graças ao treinos na esteira com tiros com até 8% de inclinação, propostos pelo grande treinador Marcos e os treinos nas ladeiras de Guapi, a subida do vão central foi o trecho mais tranquilo da prova (ao contrário das minhas expectativas).
Ao final, os destaques foram o encontro com J. Maratona e a bememoração com os amigos Thiago, Nunes e Paulo. Tomara que ano que vem tenha mais.

Dados do Garmin Connect

Thiago, eu e o grande J. Maratona

Correndo em Alcântara.

A equipe GTUB (Thiago, Orlando, Leandro e eu), mais uma atração da V Corrida de Alcantara.

A valorosa equipe do GTUB se reuniu em 3 de abril, na V Corrida de Alcântara, organizada pelo prof. Zeco. Confesso que estava otimista em beliscar um terceiro lugar na minha faixa etária, mas a pretensão era muito grande. Fiz meu segundo melhor pace/km desde o início de 2010, mas muito longe das primeiras colocações. O Rio, em especial Alcântara, tem muita gente correndo forte. Mas não deixei de ganhar meus prêmios: a companhia do valoroso time do GTUB, conhecer a praia das Pedrinhas e o camarão de Figueira, trazido pelo grande filósofo de Gonça, Orlandão, o ONF. Fiquei mais que satisfeito. Um domingo para ser repetido.
O sensacional camarão de Figueira (patrocínio ONF, têmpero: Amélia).
Ano que vem tô lá.
Fim de semana que vem: Corrida da Ponte.

Maratonas do Passado

Na década de 80 as corridas de rua tomaram um grande impulso no Brasil e, em especial, aqui no Rio. Uma prova de rua de grande sucesso que tinha como percurso a zona sul do Rio de Janeiro, foi a série de Maratonas Atlântica Boavista (a partir de 1983 Maratona Bradesco/Jornal do Brasil). A largada e a chegada eram na praia do Leme, passando por Urca, Aterro do Flamengo, Lagoa (apenas nas duas primeiras edições), Copacabana, Ipanema e Leblon.
A corrida era realizada normalmente no início de julho, exceto em 82, quando foi realizada em agosto por conta da Copa do Mundo de Futebol.
Um colega (Santini) me enviou um link (http://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19920614&b_mode=2) que dá acesso a edições do Jornal do Brasil de várias épocas (descobri que é possível acessar outros jornais de vários países também). Com um pouco de pesquisa consegui encontrar matérias da época com fotos e a lista de resultados.
Na edição de 1982 foram cerca de 6.000 corredores, com destaque para o portugues Delfim Moreira (campeão da edição 82), Bill Rodgers (campeão da edição 81) e João da Mata, melhor corredor da época).

Eu participei de três edições (81, 82 e 83), porém encontrei os jornais referentes as edições 82 e 83, felizmente meus melhores resultados.
Resultados da edição 1982.
Na edição de 1983, participaram cerca de 7.000 corredores e o vencedor foi um australiano (reproduzo abaixo parte da capa do JB do dia seguinte ao da prova).

Na edição de 1983, mais experiente e com um volume maior de treinos, obtive meu melhor resultado. Uma frustação foi nunca ter conseguido baixar de 3:00, porém com o tipo e qualidade do treinamento que praticava na época me admiro de ter conseguido completar a prova. Com o pouco que conheço hoje, vejo que aventura foi participar dessa prova em condições tão precárias (tenis sem amortecimento, periodicidade e tipo de treinamentos, alimentação, falta de acompanhamento especializado, etc).
Resultados da edição 1983.